domingo, 29 de novembro de 2015

Afinal, para que servem as leis?

Não sei quem foi o autor, mas é uma excelente história:

"Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como se chama?
- Chamo-me Nelson, senhor.
- Saia desta sala de aula e nunca mais volte! - gritou o desagradável professor.
Nelson ficou desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu as suas coisas e saiu da sala.Todos estavam assustados e indignados, mas ninguém disse nada.
- Agora sim, vamos começar!
- Para que servem as leis?- perguntou o professor.
Os alunos estavam ainda assustados, mas pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:
- Para que haja ordem na nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

- Para que haja justiça - disse timidamente uma rapariga.

- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Todos começaram a ficar incomodados pela atitude do professor. Porém, continuaram a responder:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, e mais? - perguntava o professor .
- Para diferenciar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta:

"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"


Todos ficaram calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - responderam todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!
- E porque é que ninguém fez nada? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos os nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia."


Internet: http://cafecanelachocolate.sapo.pt/

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Museu de Cerâmica de Sacavém

O Museu de Cerâmica de Sacavém encontra-se instalado num edifício construído de raiz, nos antigos terrenos da Fábrica de Loiça de Sacavém. Desde a sua abertura, a 7 de julho de 2000, dedica-se ao estudo da história e da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém e do património industrial do concelho de Loures.
Possui duas salas de exposições, oficinas, auditório, reservas visitáveis, um centro de documentação especializado, loja, estacionamento e acesso para pessoas com mobilidade reduzida.
  
Tabela de Preços
Bilhete Normal – 1,5 €
Estudantes, titulares de Cartão Jovem e sócios do movimento associativo – 0,75 €
Grátis para crianças até aos 12 anos e adultos com mais de 65 anos
Aos domingos a entrada é gratuita

Mais informações
Urbanização Real Forte, 2685 Sacavém
Telf.: 211 151 082 / 211 151 083 Fax: 211 151 702
Terça a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h
Encerra às segundas e feriados

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NBU – Novos Bimbos Urbanos


São urbanos. Andam pelos 30 e os 45 anos. Têm cursos superiores. São já tendencialmente dependentes dos smartphones e i-phones e das Redes Sociais.
Vivendo num constante vazio, para se sentirem integrados nesta sociedade que se quer global, aderem a modas fáceis, em busca de felicidade efémera que se desfaz como o fumo.

São conhecidos como os NBU ou os Novos Bimbos Urbanos.
Não faça parte desse grupo.

10 modas parvas: Gin, Sushi, SWAG, Selfie sticks, etc.
Vivemos num mundo de modas e de gostos influenciados pelos media. Sempre assim foi, agora é ainda mais devido à velocidade e visibilidade que a Internet veio dar a todas as novas tendências. Vamos lá então falar das modas mais parvas que andam por aí.

Gin
Sim, aquele bebida que era a dos nossos pais e que era servida com água tónica e, nos sítios mais finos, com uma rodela de limão. Essa bebida que ninguém gostava e que era azeda, está na moda. Nas prateleiras dos hipermercados, onde outrora havia apenas uma marca, a mais rasca, estão agora uma enormidade de diferentes marcas e estilos. A moda do Gin apareceu do nada, mas planeada, e encostou as caipirinhas e os mojitos a um canto. Sim, é bom, eu bebo e já dei uma vez 14€ por um gin. Sou estúpido. Um palerma, mesmo. Não há bebida que valha esse dinheiro a não ser pelo marketing, branding e impinging que nos fazem. Fazer um gin não é arte, meus amigos. É misturar cenas lá para dentro e logo se vê. "Ai, o copo tem que estar gelado, tem que se passar as folhinhas de menta nas bordas para aromatizar, meter a tónica numa colher em espiral para não quebrar as bolhinhas frágeis da menina.". Menos, se faz favor. Não estou para estar cinco minutos à espera de um gin, para no fim saber igual aos outros todos, especialmente se for o quinto da noite. Tomem juízo. Assim ainda me fazem perder o engate. O gin conseguiu vencer a barreira da mariquice que muitos homens não se sentem confortáveis em ultrapassar. Antigamente, qualquer bebida doce com fruta lá dentro era para gaja ou designers de interiores. Hoje, uma bebida com bagas e folhinhas é de homem. 

Kizomba
A Kizomba sempre esteve na moda onde eu vivo, Buraca. Sempre ouvi Kizomba, à força, nas festas das escola e atráves dos carros que passam na minha rua ao som da sua batida característica. Não tenho nada contra, confesso que não é o meu estilo de música, mas até sou capaz de não trocar de estação e até, na loucura, de ouvir com gosto num carro cheio de amigos a caminho da praia. Mas há limites, caraças! A rubrica da RFM "10 músicas seguidas sem parar", deveria chamar-se "5 músicas seguidas intercaladas por 5 Kizombas". Não há paciência, especialmente, porque a Kizomba que nos chega é, na sua maioria, má. É a comercial, que de africana tem muito pouco e é feita só para vender. É engraçado é que não se pode dizer mal da Kizomba sem se ser acusado de racismo. Eu também digo mal do Pimba e isso não faz de mim xenófobo contra os portugueses. Não gosto, acho que as pessoas papam porque dá na rádio e porque não têm paciência para letras que as façam pensar. Não tenho problemas que um Anselmo Ralph encha um MEO Arena, só tenho é pena que não haja tanto público a querer ouvir um Jorge Palma ou um Sérgio Godinho. Se calhar têm que se adaptar e fazer novas versões: Jorge Palma ao piano, com batida Kizomba por trás, a cantar "Agora não mete mais a mão no queixo...". Ou o Sr. Godinho a cantar "Bo tem um brilhozinho nos olhos...".

Selfie Sticks
Os famosos paus de selfie. Pau de selfie faz lembrar uma espécie de condimento para comida ou um brinquedo sexual para auxiliar a masturbação, mas não! É aquele cabo para as pessoas tirarem fotos a elas próprias. No meu tempo, pedia-se a alguém que fosse a passar para tirar uma fotografia e dizia-se "Carregue aqui neste botão". Aquele botão igual em todas as máquinas, mas que nós sentimos sempre necessidade de dizer, não vá a pessoa carregar no flash ou no botão que ejecta a bateria. Devo dizer que reconheço a utilidade dos paus de selfie, acho que até criam um efeito giro e são práticos de utilizar em várias situações. Isso não quer dizer que não sejam ridículos. São. Andar com o telemóvel preso na ponta de uma moleta é só estúpido. Mas o pior não é isso, o pior é que as pessoas andam muito obcecadas com elas próprias. Eu, quando vou a algum lado, estou mais interessado em tirar fotografias às paisagens, aos monumentos, às pessoas na rua e a momentos únicos, do que a mim. Parecem a Cristina Ferreira que tem que aparecer sempre na capa da sua revista. Se querem tirar uma foto do pôr do sol em Belém, para que é que a vão estragar com o vosso focinho?

Sushi
Não gosto. Sim, já experimentei mais que uma vez. Sim, já experimentei diferentes restaurantes. Sim, já me disseram que é uma questão de hábito. Não gosto e não quero experimentar mais, pode ser? Há sempre um amigo que nos tenta convencer que sushi é a melhor comida do mundo! Que nós só não gostamos porque ainda não experimentámos com os planetas alinhados e vestidos todos de ganga. Metam na cabeça que há pessoas que não gostam de peixe cru! Não devia ser assim algo tão estranho, o estranho é gostar. Antes, a norma era não se gostar, mas agora anda tudo maluquinho com o sushi. É uma falta de respeito para com os nossos antepassados que inventaram o fogo. Não percebo como é que se insiste em comer algo que não se gosta. Se não estivesse na moda, ninguém experimentava dez vezes até gostar. Experimentavam uma, ou duas, como eu, e pronto, não gostam, nunca mais lá vão. Mas, como é fixe comer sushi e dá boas fotos para o Instagram, o pessoal obriga-se a comer até gostar. Dêem lá 50€ por um sushi que eu, com isso, janto a semana toda no Zé Manel, na minha praceta, onde gostei logo à primeira.

Fast-food gourmet
Se a moda do gourmet já é parva que chegue, como já aqui escrevi
Comida gourmet é disparate ~ Por Falar Noutra Coisa
É a moda do hambúrguer gourmet, prego gourmet e embora não tenha pesquisado, quase que aposto que já deve haver por aí a feijoada à transmontana gourmet.

, então o Fast food gourmet é o pináculo do disparate. No fundo, adicionar a palavra gourmet, não é mais do que dizer que é um hambúrguer na mesma, só que no prato e mais caro. Ele é cachorros gourmet, francesinhas gourmet, alheira com ovo gourmet, é tudo gourmet! Um bitoque é um bitoque e nunca pode ser gourmet! O mesmo com tantas outras comidas que são boas porque não são sofisticadas. Tasca gourmet?  Não faz sentido, são conceitos que não ligam. Aliás, a palavra gourmet está tão na moda que eu aposto que já alguma rapariga disse a um namorado o seguinte: "Oh amor, não é nada pequeno, é gourmet. Se fosses Adão até podias tapar isso só com uma folhinha de rúcula.".

Fotografar comida
O gourmet e o sushi deram origem a outro flagelo, o de fotografar a comida. O Instagram e o Facebook foram invadidos por fotografias daquele prato decorado na perfeição. Tenho a certeza que esta moda levou a que muitos restaurantes dessem mais importância à aparência do prato do que ao seu sabor. As pessoas, por seu lado, passaram a dar mais importância ao filtro que aplicam na foto do que ao tempero. Esta comida está insonsa mas eu compenso com um Nashville. Está uma pessoa a tentar fazer dieta e tem o mural que parece um catálogo de receitas para gordos que querem manter as curvas. As únicas pessoas que deviam tirar fotos à comida são as crianças subnutridas de África, porque seria uma recordação de algo que elas não sabem quando, e se, vão voltar a ver.

Twerking
Abanar o rabo de forma sexual e com os calções mais curtos do mercado, dois números abaixo, com a desculpa que é uma dança. Por mim, venham mais modas destas! O twerk está para os homens, como abanar o saco dos biscoitos está para os cães salivarem. A moda ainda não está muito disseminada por Portugal, que já se sabe que as portuguesas são todas meninas de respeito. Por isso e porque, talvez, não tenham jeito para abanar o pacote, já que o nosso sangue latino anda muito arrefecido pela austeridade. Quando é bem feito, o twerk e as meninas que o fazem, é sem dúvida hipnotizante. Nós, homens, conseguimos estar horas a ver um rabo jeitoso a rebolar-se todo. É genético e diz que faz bem à circulação. No entanto, é uma moda parva, especialmente quando é feito em nome da não objectificação do corpo da mulher. Ridículo, mas continuem a fazê-lo, se faz favor.

SWAG
O SWAG é o que a malta jovem chama ao estilo. Implica ter bonés com autocolantes de origem, camisolas de alças, calções curtos a mostrar a esquina do cu, óculos escuros e fumar para a foto. Cores berrantes, gorros com pompons no pico do Verão e leggins com padrões à Joana Vasconcelos. O que mais me irrita no SWAG é quem adere a esse estilo dizer que tem SWAG. É a palavra em si que me irrita. O estilo, em si, não me faz grande confusão, sempre houve modas parvas e cada um veste o que quer, mesmo que pareça que foi vestido por um estilista autista e daltónico. É lá com eles. Metam a calça no fundo do cu a mostrar os boxers e vistam roupa artística à vontade. Vocês vestem o que quiserem e eu digo o que me apetecer. Digo, por exemplo, que esse cenário que vocês pensam que bate bué, é pausa que vos faz parecer pintassilgos vestidos de palhaços.

Running
Toda a gente corre, mas já ninguém diz que corre. É muito mais fino dizer "Hoje não vou poder ir ao teu jantar, porque tenho que ir fazer running". Aliás, aqui na Buraca, efectuam-se manobras de fuga em running! Muito mais fino que dizer que se fugiu a correr dos bandidos. "Ontem fiz mais cinco quilómetros em 53 minutos", partilha-se amiúde no Facebook. Mas quem é que quer saber? O que é que a mim me interessa qual a distância que vocês percorreram a pé, enquanto eu estava sentado ao computador a comer donuts?! Correram? Efectuaram um running gostoso? Epá, que bom para vocês! Levaram o iPhone no braço e foram vestidos com roupa de marca que vos custou cem euros? Epá, bom para vocês! Não, não me interessa a marca dos vossos ténis. Eu não vos chateio com os meus feitos, pois não? Aliás, no outro dia também fiz 6km. De carro. Para ir buscar três pizzas. Não me viram a vangloriar-me disso, pois não? 

Sumos detox
Nunca experimentei nenhum, mas até sou gajo para o fazer um dia destes. Um sumo detox no fundo é uma sopa fria. Uma espécie de gaspacho mas com "super-alimentos", que são também eles, por si só, uma moda parva. As mulheres acham que beber sumo detox as vai fazer expelir pelo ânus toda a porcaria que comem durante o dia. "Bem, vou comer dois Big Macs, que mais logo bebo um sumo com chia, brócolos e sementes de girassol tresmalhado do Zimbabwe, mando isto tudo cá para fora". Os homens bebem às escondidas, tendo medo de ser rotulados como quem tem um piquinho a azedo, como tem a maioria desses sumos. Mais uma vez, nada contra, bebem à vontade, até fazem bem à saúde. O que mais me irrita é o orgulho com que gritam aos sete ventos que acabaram de beber um sumo. 

Estágios não remunerados
Para o fim, a moda mais parva de todas. A moda das empresas que acham que ter trabalho de borla é bom. Aquelas empresas que contratam estagiários e que já sabem que não vão ficar com eles. Que sabem que eles vão dar o máximo e trazer ideias frescas para a empresa, mas que são dispensáveis a partir do momento em que tenham que lhes dar ordenado.
"Procura-se colaborador, recém-licenciado, que saiba falar cinco línguas, saiba fazer mortais encarpados à rectaguarda, saiba cozinhar comida asiática e mediterrânica, tirar cafés, com conhecimentos sólidos das ferramentas office e grande capacidade de sacrifício, de lidar com o stress e que tenha um espírito de equipa fantástico, para se juntar à nossa, já fantástica, equipa. Oportunidade imperdível para aprender e crescer profissionalmente. Salário fixo de 0€. Não é negociável."

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

04 DE NOVEMBRO - DIA DO INVENTOR

Dia do InventorTem gente que gosta mesmo de inventar e é tanta gente que o mundo fica cheio de invenções. Das mais malucas como um sapato que aquece o pé até um simples abridor de latas ou uma lâmpada. É... Olhando assim parece simples né? Mas não foi não. Tudo que existe no mundo um dia foi criado por alguém que gostava de inventar.
No Brasil temos muitas invenções. Você sabia, por exemplo, que o Escorredor de Arroz é uma descoberta brasileira? Pois é. E foi criado em 1959 pela cirurgiã dentista Therezinha Beatriz Alves de Andrade Zorowich que contou com a ajuda do marido para desenvolver o protótipo de alumínio que foi apresentado ao mundo na Feira de Utilidades Domésticas em maio de 1962.
 E as Batatas Fritas? Com certeza você já comeu muita batata-frita, mas aposto que nem desconfia de quem as inventou, ou por acaso você acha que as batatas fritas nascem fritas? Não. Não. Não. Um dia, alguém teve a idéia de fritá-las em óleo fervente. Só não sabemos exatamente quem, e se foi mesmo em um castelo da Idade Média. Mas, embora ninguém saiba com certeza quem inventou a batata-frita, sabemos que quem as aperfeiçoou foram os belgas. São eles os donos das mais deliciosas receitas com batatas-fritas. Ir à Bélgica e não comer batata-frita é como ir ao circo e não ver o palhaço. Ou seja, não tem graça.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Saudades

"É uma saudade tão minha. 
Tão nossa. 
Tão recheada de histórias. 
É uma saudade tão grande, tão presente, tão constante. 
É amor que se eternizou através de carinho, de sorriso, de passeios, de histórias na hora de dormir. 
É amor que ficou diante do tchau que eu não queria dar, diante do mundo de sonhos que imaginei. 
É uma saudade cheia de vida, de bons momentos, de carinho sincero, de felicidade que impulsiona. 
É uma saudade de criança que brilha nos olhos e aperta o coração. 
É saudade que não tem fim, que não dimensiona, que não termina. 
É a minha saudade cheia de cor. 
Cheia de A M O R!!!!"

_____ Marcely Pieroni Gastaldi